Resenha: Uma
Mulher na Escuridão
Autor: Charlie
Donlea
Editora: Faro
Editorial
304 páginas
Nem preciso
mencionar mais por aqui o quanto me apaixonei pelas obras do autor, né? Nesta obra, Donlea aborda sobre desaparecimentos de mulheres que ocorreram
em 1979. O misterioso sequestrador, conhecido como Ladrão é ardiloso e não
deixa pistas. Mas tudo pode mudar quando uma mulher, Angela Mitchel, entra em
seu caminho.
Contudo, essa não é a única história em destaque. Em paralelo, acompanhamos Rory, uma mulher com uma personalidade excêntrica
e muito inteligente, que ao iniciar a arrumação do escritório de seu falecido
pai, um advogado, acaba se deparando com documentos estranhos e secretos. Ela se vê diante de uma situação complicada, ao assumir um caso de seu pai que já estava, há muitos anos, em
andamento. Rory teria que ser responsável por libertar o famoso sequestrador
Ladrão, preso há exatos quarenta anos atrás.
“Nada
pode te assustar, a menos que você deixe que a assuste.”
“É
fácil deixar a verdade escapar, mesmo quando está debaixo do nosso nariz.”
Entre
presente (Rory) e passado (Angela), o leitor é conduzido a uma trama recheada de mistérios e
segredos. Afinal, o que aconteceu com Angela? Por que o pai de Rory escondeu
tantos segredos, principalmente a respeito desse sequestrador? Rory, se joga
nesse quebra-cabeça e busca encontrar respostas do que ficou obscurecido anos
atrás.
Se tem uma
coisa que eu amei nesse livro foi a personagem Rory. Ela não é o tipo de personagem carismática,
mas é aquele que te conquista por ser diferente dos outros, por ser
ela mesma e gostar de quem ela é. Amei o recurso passado e presente, amo esse
tipo de narrativa e fiquei curiosa para saber no que tudo aquilo ia dar.
Principalmente a parte de Angela que cada revelação ficava mais bombástica. O
único ponto que achei que poderia ser trabalhado melhor foi uma investigação
que Rory deixou totalmente de lado, acho que poderia ter feito um paralelo
melhor, uma conexão com essa parte. Porém, pode ser que o autor só tenha
colocado isso para reforçar a personalidade de Rory e sua história, e de
qualquer forma não foi uma questão que tenha prejudicado a leitura.
Foi uma
leitura super fluida. Mais uma vez o autor me surpreendeu pela sua ousadia. A
cada livro vejo um novo lado dele. Acredito que o mais importante em sua trama
não é nem descobrir quem é o assassino ou sequestrador, o que seja, mas a forma
que ele vai revelando e como ele instiga o leitor a querer saber mais, a
devorar as páginas e ficar empolgado pelas próximas revelações.
Só posso
dizer que quero mais livros dele. Super recomendo!!!
Eloise G.F
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