[Resenha] Um Marido de Faz de Conta


Resenha: Um Marido de Faz de Conta
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
304 páginas

No segundo volume da série Os Rokesbys, somos conduzidos a América do Norte por Cecília Harcourt que está à procura de seu irmão Thomas. A jovem decide cruzar o atlântico após o falecimento de seu pai e de ser informada que seu irmão foi ferido em batalha. Contudo, quando Cecília chega em NY não consegue encontrar seu irmão em lugar algum, mas acaba encontrando seu melhor amigo Edward Rokesby, ferido e inconsciente numa enfermaria. A jovem percebe que a única forma de ajudar Edward e de encontrar Thomas seria contando uma mentira, e assim ela se torna a Sra Rokesby.


“Mude o que pode ser mudado e aceite o que não pode”

Quando Edward acorda não se lembra do que aconteceu em sua vida nos últimos meses, o que pode ter acontecido com Thomas, como fora parar ali ou que estava casado, tudo é um grande mistério para ele. Cecília tinha o intuito de manter a mentira a curto prazo, mas ao contar uma mentira precisa-se inventar mais vinte outras para sustentar a primeira, certo? Portanto, a jovem fica tão enrolada que não sabe nem por onde começar para desfazer aquele nó, e acaba se envolvendo cada vez mais com Edward.

“-Por favor, me beije.
 -Você perdeu a razão.
 -É uma possibilidade – concordou ele -. Mas acho que, para qualquer homem, querer beijá-la pode ser considerado u sinal de sanidade.”

Assim como o primeiro volume, a trama envolve o leitor do início ao fim. Uma história leve, com personagens divertidos e carismáticos e um romance que nos fazer suspirar. Adorei o fato da autora levar a história para América e trazer como ambientação um cenário de guerra, que muitas vezes é mencionado nas histórias, mas como um local distante. Edward é, inclusive, mencionado no primeiro volume, e não vou negar o quanto fiquei encantada por ele. Outro aspecto e recurso muito utilizado por Julia Quinn que adoroooooo é a utilização de dispositivos epistolares (não sei se a tradução está 100% correta, no caso se esse termo é chamado assim no Brasil, mas é o que a autora chama de epistolary techniques), em alguns casos utiliza fragmentos de diário, livro dentro do livro e cartas para introduzir cada capítulo, como no caso deste livro. Este é um recurso que adoro e que está sempre muito presente em suas obras.

“Quando abriu os olhos e a viu pela primeira vez, cheia de preocupação e surpresa, ele havia sentido uma torrente inacreditável de leveza, como se o ar ao redor viesse sussurrar em seu ouvido. É ela. Ela é a mulher da sua vida.”


“Se eu a tivesse beijado antes – tornou ele, baixinho-, agora não restaria a menor dúvida sobre a validade de nosso casamento.”

E para finalizar fiquei super curiosa sobre os biscoitos mencionados no livro, ‘speculaas’ que, segundo a autora, são bolachas salgadas temperadas que foram tradicionalmente preparadas para o Dia de São Nicolau (5 de dezembro) na Holanda. Eles são finos, levemente marrons e crocantes. Os passageiros aéreos americanos podem reconhecê-los como o tipo de biscoito distribuído em muitos voos sob o rótulo Biscoff. Nos últimos anos, o Trader Joe’s começou a usar cookies do tipo speculaas para fazer sua agora famosa Cookie Butter. TJs refere-se aos cookies como speculoos, que é a ortografia flamenga da palavra.


“O mundo vira um lugar menos inclemente quando se tem alguém para dividir os fardos.”

Sempre que posso busco trazer algumas curiosidades sobre a autora e suas obras, tenho inclusive várias anotações para compartilhar com vocês. E para esta resenha não ficar muito grande trarei uma postagem apenas de curiosidades sobre este livro ainda esta semana para vocês. Ainda não conhecem os Rokesbys, já afirmo que irão se apaixonar. Super recomendo!



Eloise GF


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