Capitão América: Guerra Civil teve sua pré-estréia dia 28 de Abril, aqui no Brasil, na qual fiz questão de assistir. O filme foi muito bem produzido e me surpreendeu, isso porque todas as vezes que fui assistir aos Vingadores, eu me irritava e muito. Sempre achei os combates muito sujos e as cenas de ação mal desenvolvidas, com muita informação e efeitos especiais exagerados. Porém, os filmes do Capitão América costumam ter uma melhor produção - em minha opinião. Dirigido por Anthony e Joe Russo, produzido pela Marvel Studios e distribuído pela Walt Disney Studions Motion Pictures, contou com excelentes cenas de lutas, um ótimo enredo e uma trama bem elaborada, e, mesmo que tenha destoado do quadrinho em que foi baseado, me deixou muito satisfeita.
Veja bem, eu
adoro uma boa adaptação, mas eu compreendo que, às vezes , nem tudo é possível.
Se você ler o quadrinho, de imediato compreende que muita coisa ali não será
usada, até porque existe uma gama de super-heróis que nem foram introduzidos nos
filmes ainda, e alguns que estão em outras produtoras.
Foi muito difícil pra Marvel/Disney conseguir autorização de uso para o Homem Aranha, por exemplo, portanto no filme eles precisam desenvolver uma adaptação que seja plausível com o universo que eles criaram, com os personagens que eles possuem, sendo assim, achei que eles fizeram um trabalho notável. Eu digo isso porque muita gente quer assistir exatamente o que está nos quadrinhos e muitas vezes saem insatisfeitas devido a isso.
Foi muito difícil pra Marvel/Disney conseguir autorização de uso para o Homem Aranha, por exemplo, portanto no filme eles precisam desenvolver uma adaptação que seja plausível com o universo que eles criaram, com os personagens que eles possuem, sendo assim, achei que eles fizeram um trabalho notável. Eu digo isso porque muita gente quer assistir exatamente o que está nos quadrinhos e muitas vezes saem insatisfeitas devido a isso.
No filme, Steve
Rogers continua liderando o time dos Vingadores e protegendo a humanidade,
entretanto devido a um novo grave incidente – e somando com os anteriores- a
pressão política aumenta com intuito de
instaurar um sistema de regulamentação dos heróis para supervisionar a equipe.
Isso abala e divide a equipe dos Vingadores resultando em um lado liderado por
Steve Rogers (Capitão América), cujo objetivo é que os Vingadores permaneçam
livres para defender a humanidade sem interferências do governo e o outro lado
liderado por Tony Stark (Homem de Ferro) que apoia a regulamentação e a
supervisão do governo. O filme conta com a presença além do Capitão América e
Homem de Ferro, dos já conhecidos Viúva Negra, Falcão, Máquina de Combate,
Gavião Arqueiro, Visão, Feiticeira Escarlate, Homem Formiga, Soldado Invernal e
a introdução do Pantera Negra e Homem Aranha. Esses dois últimos ficaram
EXCELENTES. Introduziram o Homem Aranha com seus 15 anos e apresentaram suas
habilidades e personalidade de forma
excepcional, a única coisa que não gostei muito, -mas é algo pessoal-, é a
relação que ele tem no filme com o Stark. Outra coisa foi o vilão que denominaram
de Zemo, mas que não tem nada a ver com o Barão Zemo dos quadrinhos, portanto,
apesar de ter gostado da motivação do vilão na história, achei desnecessário
colocar o nome de um personagem, sendo que ele não foi caracterizado como tal.
Nos quadrinhos a
Guerra Civil acontece devido há vários eventos anteriores, que como
consequência diminuiu a popularidade e apoio público dos super-heróis. O
estopim dessa impopularidade e que introduz a guerra entre esses heróis tem
relação com um grupo de super-heróis jovens que fazem um reality show e se
metem com vilões muito poderosos resultando numa catástrofe que mata diversos cidadãos, inclusive crianças. Sendo assim, o governo coloca em andamento a proposta de Lei de Registro de Super-Heróis, com intuito de forçar todos os
heróis a registrarem suas identidades junto ao governo e se submeterem a testes
e treinamentos. Essa Lei provoca divergência e divisão entre os super-heróis,
de um lado temos o Homem de Ferro que apoia a Lei de Registro, enquanto do
outro lado temos Capitão América que fica contra essa lei. Há vários
super-heróis envolvidos nessa história, inclusive vários vilões. E há também
heróis que não querem se envolver, como no caso do Pantera Negra, que aqui não
se envolve na Guerra e também os X-Men. O Quarteto Fantástico possui uma grande
participação na trama, o Homem Aranha não é mais um iniciante, já é um
super-herói em ativa há um bom tempo e se torna amigo íntimo de Tony Stark, que
inclusive desenvolve uma roupa pra Peter repleta de tecnologia - que eu
particularmente acho horrível. Nessa história há muita ação e em diversos momentos os heróis trocam de time,
e isso ocorre principalmente com a morte de um desses super-heróis, que é um
dos pontos de virada da trama.
Eu,
particularmente, gostei mais da trama e enredo do filme, mas o quadrinho não
fica pra trás, pelo contrário possui uma arte maravilhosa de Steven McNiven e
um roteiro magnífico de Mark Millar. É uma história que remodelou o Universo
Marvel no século 21, e que vale a pena conferir.
“Eles estão numa guerra ideológica. Tony acredita que o Capitão fará os super-heróis serem banidos para sempre. Ele está convencido do perigo e que o Capitão causará grandes problemas porque não vai recuar e aceitar a realidade. O Capitão acredita que Tony está de conluio com pessoas que podem mandá-lo para o Golfo se quiserem, e ele adorava a autonomia do Universo Marvel pré-Guerra Civil. Os dois estão dispostos a morrer por suas crenças porque acreditam que tudo está em jogo. Isso quer dizer que, tal qual a Guerra Civil original, eles vão precisar sujar as mãos.”- palavras do autor Mark Millar graphic novel Guerra Civil- Panini Comics.
G.F
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